UM RIO DE JANEIRO DIVIDIDO

As duas chamadas para matérias do msn notícias desta quinta-feira mostram perfeitamente a desigualdade que divide o Brasil. De um lado os moradores das favelas da Zona Norte do Rio sofrem com a onda de violência que se abateu sobre a cidade maravilhosa, precisando se proteger para não serem vitimas de balas perdidas. Do outro lado, artistas que "não têm nada a ver com tudo isso" curtem o lado "bom" do Rio, aproveitando o sol e as belas praias.
Impressionante, como a desigualdade social fica escancarada, principalmente, em situações como esta.
De um lado, um Rio de Janeiro em guerra; do outro, sol, praia e água fresca.
Deus tenha pena dos pobres da favela.


Polícia e Marinha fazem megaoperação para combater ondas de crime no RJ
Em dia tenso no Rio, artistas curtem sol e praia

Absurdo!

A falta de limites dos pais, principalmente de classe média alta, que acham que dinheiro e boa vida são as únicas coisas das quais seus filhos precisam, está levando essa geração a atos completamente desumanos, animais. Com a correria de final de faculdade não parei para reparar no caso dos jovens agredidos em São Paulo, ontem assistindo ao Domingo Espetacular da Record fiquei perplexa não só com as imagens absurdas da agressão e de saber que o mesmo grupo de jovens incosequentes haviam espancado outro jovem no mesmo dia. Mas o que mais me chocou foi o depoimento da mãe de um dos agressores que absurdamente tentou justificar o ato de seu filho adolescente, um verdadeiro playboy. Ela disse que o filho e os amigos cometeram essa barbaridade porque estavam ali em grupo e de alguma forma se sentiram MORALMENTE AGREDIDOS. Isso, porque pensaram que os jovens eram homossexuais.
Mesmo que fossem homossexuais, pelo amor de Deus, que juventude é essa que estamos deixando para o futuro desse país com malucos que se sentem no direito de quebrar uma lâmpada no rosto de outro por este ser homossexual ou negro, pobre, índio, judeu ou seja qual for a diferença que nos distingue e faz do Brasil um país tão rico e diversificado?
Nada justifica um ato bárbaro como o de São Paulo que ganhou visibilidade na mídia, e de outros casos que, infelizmente, acontecem diariamente mas que ninguém vê
Os pais precisam se conscientizar que o que vai fazer de seus filhos pessoas de caráter, de bem é amor, atenção, carinho e não só dinheiro.

VIVER OU JUNTAR DINHEIRO?

Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente. Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis. Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida. "Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO" Que tal um cafezinho? (MAX GEHRINGER)